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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Realidade Aumentada

Bom dia,

Não sei se você já ouviu falar de realidade aumentada, mas ela é uma tecnologia que permite a geração de imagens físicas combinadas com a realidade virtual por meio de um computador equipado com uma web cam.
Deste modo, por meio de códigos podemos simular objetos de estudo e permitir sua manipulação trazendo mais interatividade ao ensino.

Gostou da idéia? No site da empresa EZFlar há um gerador gratuito de realidade aumentada onde você pode testar esta nova tecnologia: http://www.ezflar.com/gen/

Para se aprofundar mais:

Como Funciona a Realidade Aumentada

É impossível que objetos reais interajam com objetos virtuais, ou vice-versa, certo? Errado! Dê as boas vindas a uma tecnologia que já começou a revolucionar a maneira como o ser humano interage com as máquinas (e as máquinas com o ser humano): a Realidade Aumentada, ou (RA). Não se preocupe: ainda estamos longe de acontecimentos como os ilustrados em filmes como Matrix e Exterminador do Futuro, se é que eles serão possíveis algum dia. No momento, as máquinas estão ganhando mais “personalidade”, mas isso só significa que elas estão cada vez mais cordiais e responsivas às ações humanas.
De uma forma simples, Realidade Aumentada é uma tecnologia que permite que o mundo virtual seja misturado ao real, possibilitando maior interação e abrindo uma nova dimensão na maneira como nós executamos tarefas, ou mesmo as que nós incumbimos às máquinas. Assim, se você pensava que objetos pulando para fora da tela eram elementos de filmes de ficção científica, está na hora de mudar seus conceitos. Aliás, o que acontece com a Realidade Aumentada é o contrário: você pulará para dentro do mundo virtual para interagir com objetos que só estão limitados à sua imaginação.
De onde veio isso?
Resumidamente, a Realidade Aumentada teve sua origem em algo muito simples: etiquetas. Os códigos de barras não estavam mais cumprindo com perfeição a tarefa de carregar todas as informações que se queria obter através de sua leitura. Por isso, foram criados os códigos 2D (duas dimensões), que permitiam o armazenamento de muito mais informação do que os códigos de barras. O que isso tem a ver com a Realidade Aumentada? Tudo!
Exemplo de imagem com código 2D
Os códigos bidimensionais são justamente os responsáveis pela possibilidade de projetar objetos virtuais em uma filmagem do mundo real, melhorando as informações exibidas, expandindo as fronteiras da interatividade e até possibilitando que novas tecnologias sejam utilizadas, bem como as atuais se tornem mais precisas. A Realidade Aumentada é utilizada combinando-se um código de duas dimensões com um programa de computador.
*Temos um artigo que fala especificamente sobre os códigos bidimensionais, ou QR Codes. Clique aqui para acessá-lo.
Como funciona?
Três componentes básicos são necessários para a existência da Realidade Aumentada:
1. Objeto real com algum tipo de marca de referência, que possibilite a interpretação e criação do objeto virtual;
2. Câmera ou dispositivo capaz de transmitir a imagem do objeto real;
3. Software capaz de interpretar o sinal transmitido pela câmera ou dispositivo.
O processo de formação do objeto virtual é o seguinte:
1. Coloca-se o objeto real em frente à câmera, para que ela capte a imagem e transmita ao equipamento que fará a interpretação.
2. A câmera “enxerga” o objeto e manda as imagens, em tempo real, para o software que gerará o objeto virtual.
3. O software já estará programado para retornar determinado objeto virtual, dependendo do objeto real que for mostrado à câmera.
4. O dispositivo de saída (que pode ser uma televisão ou monitor de computador) exibe o objeto virtual em sobreposição ao real, como se ambos fossem uma coisa só.
O vídeo abaixo é um exemplo de como a Realidade Aumentada pode ser usada. No caso apresentado, são utilizadas impressões aparentemente sem qualquer sentido, mas que já estão programadas no software de interpretação e são transformadas em objetos tridimensionais, como telefones e formas geométricas.


Em outras palavras, o software de Realidade Aumentada é programado com imagens, sinais ou ações pré-definidas e as respostas que deverão ser dadas a elas. Quando o programa recebe essas informações, ele as interpreta e exibe a resposta, que pode ser desde uma simples forma geométrica até objetos mais complexos, como animais que reagem a um carinho na barriga.
Diferentes tipos, para diferentes aplicações
A Realidade Aumentada não está restrita a uma única forma de realização. É possível utilizá-la tanto com imagens impressas, para geração de objetos — interativos ou não —, bem como sem qualquer tipo de objeto pré-definido, como você verá nos exemplos de aplicação que daremos em seguida.
Aplicações
A Realidade Aumentada não tem limite de aplicações. Ela pode ser usada no entretenimento, para criação de jogos muito mais interativos do que os já existentes; melhoria de processos da medicina, como cirurgias remotas, nas quais o médico pode estar a quilômetros de distância do paciente; indústria automobilística, facilitando a manutenção do carro pelo próprio dono, através de manuais de instrução interativos; além de milhares de outras alternativas que provavelmente ainda veremos serem criadas.
Você deve se lembrar dos “tamagochis”, ou bichinhos virtuais, como também eram chamados. Os pequenos aparelhos fizeram a cabeça de milhões de adolescentes nos anos 1990. Depois de pouco tempo, eles simplesmente desapareceram sem dar lugar a um sucessor. Mas os fãs desse tipo de brinquedo podem esperar um novo lançamento. A Sony, gigante do mundo dos eletrônicos e do entretenimento, tem o lançamento de um bicho virtual chamado EyePet, ainda para o ano de 2009.
Os donos de PlayStation devem conhecer o produto EyeToy, que é uma câmera que possibilita maior interatividade do jogador com o mundo virtual criado pelo console. O EyePet utilizará tecnologia de Realidade Aumentada para projetar um pequeno macaco na tela da televisão. Não há como descrever o tamanho da novidade, pois as imagens são simplesmente incríveis. Veja você mesmo o vídeo abaixo e fique boquiaberto.



Existe um desenho animado chamado “Yu-Gi-Oh”, no qual jogadores utilizam cartas para criar hologramas de monstros e fazê-los entrar em combate em um jogo extremamente competitivo. No PlayStation, temos o Eye of Judgement, um jogo no estilo “trading cards”, no qual os jogadores utilizam cartas com personagens que possuem atributos, poderes mágicos, habilidades de luta e outros. Com a câmera EyeToy, os jogadores não precisarão mais ficar só na imaginação, pois os personagens serão exibidos na tela da televisão e as batalhas ganharão vida!


A Realidade Aumentada também terá aplicações em dispositivos móveis. No caso dos bichos virtuais, o iPhone, da Apple, também terá uma versão chamada “Arf”. Trata-se de um cachorrinho que responderá a atitudes do dono, de uma forma parecida com a do EyePet, porém com certas limitações. O Arf, ainda não tem previsão de lançamento, pois a Apple ainda não tem uma plataforma para o iPhone que possibilite o funcionamento da tecnologia.

A publicidade já demonstra muito interesse pela tecnologia de Realidade Aumentada. Em um exemplo, podemos citar a campanha dos salgadinhos Doritos, que agora possuem em suas embalagens imagens aparentemente sem nenhum sentido, mas que quando mostradas para a sua webcam, dentro do site da promoção, fazem com que um personagem fã de Doritos salte para fora da embalagem e comece a aprontar. Os personagens podem até interagir entre si, através da sua rede de amigos no Orkut. Veja abaixo o vídeo da campanha



Mas não pense que somente a indústria do entretenimento ganhará com o aperfeiçoamento da tecnologia de Realidade Aumentada. Em um próximo estágio no desenvolvimento da tecnologia, outras indústrias, e até mesmo o comércio, poderão tirar vantagem das facilidades da RA. Se você estiver em uma loja qualquer, por exemplo, e uma pessoa passar do lado de fora, a vitrine poderá mostrar o modelo, o preço e os tamanhos disponíveis da roupa que a pessoa estiver vestindo.
Quer testar?
Se você possui uma webcam, por mais velha que seja, ela é capaz de produzir sinais que podem ser interpretados por programas específicos, para que a imagem que aparece no monitor seja modificada e objetos sejam adicionados à ela. Já existem vários serviços online que permitem que você, usuário, tenha uma ideia da capacidade revolucionária da Realidade Aumentada.
Infinitas possibilidades
A Realidade Aumentada ainda está em uma fase inicial de desenvolvimento, mas aplicações incríveis já foram criadas para ela. Imagine poder abrir um livro qualquer e assistir à batalha do bandido contra o mocinho, naquela história épica e sangrenta. Nenhum monitor seria necessário, pois o livro viria com óculos especiais que criariam as imagens diante dos seus olhos, a cada nova página aberta. Ou ainda, suponha que você comprou o carro dos seus sonhos, mas não tem a menor ideia da quantidade de recursos que o veículo possui. A Realidade Aumentada permitiria que objetos virtuais fossem colocados na sua frente e dessem as instruções que você deveria seguir para mexer no complexo funcionamento do automóvel.
Como a Realidade Aumentada ainda está chegando ao mercado, você ainda poderá encontrar muitas ideias em processo de desenvolvimento e certamente muitas novidades ainda aparecerão. Mas e se você pudesse criar sua própria aplicação para a tecnologia? Qual seria a sua criação? Como você gostaria que ela fosse usada e que tipo de objeto apareceria para o usuário? Os comentários estão abertos. Solte a sua imaginação!


Fonte: http://www.tecmundo.com.br/2124-como-funciona-a-realidade-aumentada.htm#ixzz1ZRaQX43I



Hugo Nakatani

Wikis como ferramenta de aprendizagem colaborativa

Pessoal,
Segue mais uma tecnologia que pode ajuda na educação, principalmente contribuindo com o desenvolvimento de aprendizagem colaborativa.

Wikis como ferramenta educacional


Atualmente existe um grande qurantidade de ferramentas web e tais ferramentas são praticamente facéis de usar, com um pouco de imaginação, podemos usar essas ferramentas para ensirnarmos e aprendermos qualquer coisa que quisermos. Cada vez mais podemos ver que as ferramentas são algo secundário e que sua real necessidade como ferramenta educadtiva depende da nossa capacidade de gerar processos adequados e atividades.
Esta versatilidade de ferramentas que encontramos hoje é indiscutível e qualquer uma delas nas mãos de professores inovadores podem ser adaptadas a muitas situações diferentes, no entanto, para a maioria dos professores, cada uma das ferramentas devem ser adaptadas para diferentes situações de ensino. Vou tentar ilustrar isso, mais especificamente, do meu ponto de vista, situações educativas em que podemos tirar o máximo de uma ferramenta, vou citar alguns tópicos sobre o uso de Wikis.
A verdade é que os wikis não tiveram o mesmo poder de penetração dos blogs, de qualquer maneira, a entrada em jogo de serviços tais como Wikispace, Wikipédia facilitou enormemente o seu uso e extensão. Todos mais ou menos sabem que um wiki é caracterizado pela capacidade de manter páginas web simples ou complexas de forma colaborativa entre os diferentes usuários.

USOS

Pensar em um wiki é pensar em como trabalhar em equipe, então esta é a característica principal quando formos usar esta ferramenta na educação, situações como reescrita de trabalhos dos alunos ou a elaboração aberta de documentos são situações em que o wiki pode ajudar e muito.

EXEMPLOS

  • Como um professor de matemática, posso usar um wiki do wikispaces como um centro de desenvolvimento do tema durante o curso. Isto me permitira não só proporcionar aos meus alunos a documentação necessária já estruturada mas que essa documentação seja menos complexa, existe um diretorio integrado em que, por meio de e-portfolio, cada estudante pode pode ir agregando seus trabalhos e / ou reflexões.
  • É possível construir um wiki onde os alunos irão construir diferentes seções de cada módulo que eles vão trabalhando.E em cada uma dela se resumem e criam um esquema de tópicos.
  • Promover a comunicação entre alunos da mesma classe: Com um wiki, grupos de estudantes não precisam estar juntos fisicamente, podem trocar idéias, trabalho em equipe, projetar, visualizar instantaneamente o que produzem, e assim por diante.
  • Elaboração de textos: Um wiki é um lugar ideal para centralizar o processo de elaboração de textos durante processos individuais e coletivos. O histórico de alterações pode facilmente retornar a uma versão anterior do texto, além disso, quando o processo é coletivo, o Wiki permite que você insira comentários e usar os formatos para as discussões em torno de um tópico ou tarefa.
  • Criar glossários: Os alunos podem usar um wiki para criar coletivamente um glossário de termos e conceitos-chave de um assunto.
  • Conduzir Projetos Colaborativos: Wikis são uma das ferramentas mais úteis para conectar grupos de estudantes em diferentes partes do mundo.
  • Revisão de trabalhos: Os alunos podem compartilhar a sua lição de casa com o professor para que o mesmo corrija ou um grupo de trabalho.
Em todo caso, devemos sempre avaliar o uso adequado de cada ferramenta para não gastar as nossas energias em questões técnicas e sim se preocupar mais com: a criação de atividades específicas para os nossos alunos, buacando utiliza a imaginação do alunos e se esforçar para a produção independente.

Fonte:  http://mlearningpedia.com.br/wikis-como-ferramenta-educacional

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

As Chaves para Popularizar o Uso da Tecnologia na Educação

 Hoje, segue um texto que procura apresentar alguns dos fatores que interferem no uso de tecnologias na educação:


Boa leitura!

As Chaves para Popularizar o Uso da Tecnologia na Educação

Embora não haja nenhuma dúvida dos muitos benefícios que a tecnologia traz para o campo da educação, a tecnologia não é bem-vinda por todos. As razões pelas quais as pessoas não aceitam e não querem adotar novas tecnologias são variadas.
Um dos principais motivos é o choque de gerações, pois encontramos pessoas de todas as idades no campo de ensino, de pessoas que desenvolveram sua infância com a Internet, os mais veterano não sabem outra técnica para ensinar a não ser  o giz e a lousa.
Dentre estes encontramos muitas pessoas que relutam e colocam muitos obstáculos em relação a implantação de novas tecnologias em sua rotina de ensino, também existe certa relação entre a posição que ocupam e sua idade, ou seja, devido aos muitos anos que essas pessoas têm na área de ensino, elas tendem a ocupar uma posição de certa importância, onde a sua relutância em implementar novas tecnologias são amplificadas consideravelmente.
Outra razão  que dificulta a implantação da tecnologia no sistema de ensino é o custo. Escolas não querem gastar muito dinheiro, exceto quando seja absolutamente necessário e possam justificar o alto custo de infraestrutura. Em minha opinião algumas das chaves para popularizar a tecnologia no sistema de ensino são:
  • Efeitos econômicos: O fato de uma escola / faculdade decidir investir na tecnologia necessita que o investimento seja rentável. Se nós vemos que o investimento em tecnologia tem um efeito positivo sobre OS ALUNOS às instituições não hesitarão em investir.
  • Facilidade de uso: Se a tecnologia não for simples o suficiente para ser usada por pessoas inexperientes, ela será reduzida a zero.
  • Aceitabilidade: Muitos professores são relutantes em nova tecnologia, porque eles querem evitar a aparência de que eles não sabem usá-la corretamente. Portanto, é importante que as escolas tenham em mente que é treinar os professores para que se adaptem à tecnologia antes de incorporá-lo em seu sistema. Para tornar isso possível, é preciso treinamentos ou workshops para que os professores tenham aceitação, somente quando isso acontecer, a tecnologia poderia provar seu valor ao longo do tempo.
  • Segurança e confiabilidade: Finalmente é de salientar que a tecnologia pode se tornar uma faca de dois gumes. Em alguns casos, quando usada corretamente, pode ter um grande potencial. Portanto, certifique-se que a tecnologia a ser implantada não oferecerá qualquer risco e que possa garantir a segurança e confiabilidade.
  • Fonte: http://mlearningpedia.com.br/as-chaves-para-popularizar-o-uso-da-tecnologia-na-educacao

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Inovações para Aprender

Pessoal, segue uma reportagem da revista ensino superior que mostra inovações na educação aliadas a tecnologia.

Boa leitura!

Inovações para aprender
A constante preocupação com o aprendizado dos alunos leva educadores à elaboração de novos modelos de ensino que apostam muito mais na interatividade entre alunos e professores e fazem uso das novas tecnologias como meio facilitador
Patrícia Pereira


Embora o modelo de ensino mais corrente ainda seja aquele que tem o professor diante da classe como o principal responsável pela transmissão do conhecimento, outros modelos, mais ou menos utilizados, dão conta da responsabilidade do aluno pelo seu aprendizado e estimulam a implantação de novas abordagens de ensino. A interatividade e o uso de novas tecnologias permeiam tais modelos, mas o aparato tecnológico é visto muito mais como ferramenta de apoio do que meio essencial para a transformação metodológica do ensino.

Um exemplo dessas novas abordagens de ensino e aprendizagem é o modelo de aulas interativas conhecido como Peer Instruction (instrução pelos pares) criado pelo professor de física Eric Mazur, na Universidade de Harvard. Ele mescla participação ativa dos alunos com mediação das aulas e transmissão de conhecimento pelo professor. O método consiste em solicitar que os alunos leiam um texto-base da matéria, respondam e entreguem previamente ao professor algumas questões referentes ao entendimento qualitativo do material. Em sala, o professor faz pequenas exposições baseadas nas dúvidas detectadas e em seguida lança uma questão sobre o assunto para que os alunos a respondam individualmente. Quando o índice de acerto fica em mais de 70%, o professor apresenta a definição correta a todos e passa ao próximo tópico. No caso de menos de 30% da turma ter acertado, o professor volta a explanar sobre o tema e reapresenta a questão ou sugere outra relativa ao assunto.

A "instrução pelos pares", que dá nome ao método, ocorre quando o número de acertos fica entre 30% e 70%, explica Álvaro Neves, professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Viçosa (UFV), que participa como visitante no grupo de Eric Mazur, na School of Engineering and Applied Science da Universidade de Harvard. Nesse caso, os alunos são divididos em pequenos grupos e discutem a questão entre eles - o professor passa pelos grupos, podendo participar das discussões e sugerir hipóteses. "A sala vira um caos, com muito barulho e confusão porque um explica ao outro e tem seu ponto de vista criticado", conta Neves.

Feita a discussão, os alunos de novo respondem individualmente, podendo ou não ter chegado a um consenso. Tudo se repete com a nova resposta e a conferência da porcentagem de acertos, mas geralmente não se passa de duas rodadas de discussão em grupo. "A aula é uma sequência desses pequenos blocos. O nome vem dessa discussão", explica Neves ao destacar o papel crucial do estudo prévio, que treina o aluno a aprender sozinho a partir de fontes primárias - os textos -; do trabalho em grupo, que promove a troca de conhecimentos. Ele ressalta o retorno imediato do método, que permite ao aluno saber como estão seus conhecimentos e habilidades em relação àquele grupo e, ao professor, detecte as deficiências e interfirir.

Para agilizar a dinâmica da aula, algumas tecnologias são empregadas, como o uso do clíquer, um dispositivo eletrônico parecido com um controle remoto de TV que é transmissor de rádio e permite que as respostas cheguem imediatamente ao notebook do professor. Recentemente,  o clíquer vem sendo substituído por notebooks e smartphones. Nada que não possa ser feito por meio de cartões coloridos levantados pelos alunos ou dedos mostrados em frente ao peito, explica Neves. "Não é meramente uma mudança tecnológica, mas metodológica", diz o professor.

Apoio tecnológico

Outro método que também aposta na interatividade é aplicado no MIT (Massachusetts Institute of Technology) pelo grupo de Peter Dourmashkin, professor sênior do Departamento de Física. É a chamada "sala multimídia para o aprendizado". Dourmashkin adverte que o termo pode ser enganador porque sugere uma ênfase na tecnologia em sala de aula.

A sala de aula multimídia, ou TEAL (Technology Enabled Active Learning), no MIT, foi originalmente concebida para uso do Departamento de Física com alunos do primeiro ano das disciplinas de mecânica clássica e eletricidade e magnetismo, mas Dourmashkin acredita que o trabalho pode servir como ponto de partida para outros programas de ensino repensarem suas abordagens. "Gostaria de enfatizar que a parte mais importante da nossa abordagem é unir o modelo pedagógico de 'aprendizagem ativa' com a tecnologia e o projeto arquitetônico para atingir nossos objetivos de aprendizagem", diz Dourmashkin.

Por aqui, o Laboratório de Inovações Tecnológicas para Ambientes de Experience (Itae), que faz parte do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (UnB), foi criado como um ambiente para capacitação por meio de simulações da realidade. Baseado no conceito da Economia da Experiência, a prática pedagógica aplicada no laboratório pressupõe o aprendizado como resultante de um processo de transformação que ocorre a partir do envolvimento emocional, sensorial e cognitivo do indivíduo em torno de uma temática ou questão específica. "As dinâmicas educacionais vivenciadas causam impacto maior do que a simples exposição do conteúdo, como nos modelos educacionais tradicionais, daí o que os pesquisadores dessa teoria chamam de 'memorabilidade', em que o aprendizado é assimilado mais facilmente", explica Georgeanne Pinho, psicóloga e pedagoga que trabalha na área de Pesquisa para os Ambientes de Experiência do Itae.

A diferença com relação ao ensino tradicional está na metodologia e no projeto pedagógico utilizado, assim como nas tecnologias inovadoras. "Enquanto no ensino tradicional o aluno é passivo na sua experiência de aprendizado, a metodologia pedagógica do Itae é voltada para a experiência do aluno e centrada no seu processo ativo em prol da construção do conhecimento. Outra característica que diferencia a nossa metodologia é o processo educativo que vai para além das paredes da sala de aula, ou seja, não é necessário o espaço formal das salas de ensino", diz a pesquisadora do laboratório.

No laboratório são utilizados recursos de tecnologias interativas diversificadas, como telas touchscreen, mesas sensíveis ao toque, computadores de mão e controles de temperatura e iluminação para conferir ao ambiente a possibilidade de imersão e mobilidade dos participantes. Isso garante sintonia entre o conteúdo, o ambiente, a interatividade e os próprios participantes. "A tecnologia exerce a função de catalisadora do processo de aprendizado e assume papel transparente e natural", diz Georgeanne.
O laboratório é voltado para alunos de Introdução à Atividade Empresarial, disciplina oferecida nos cursos de graduação da UnB, mas a metodologia utilizada pode vir a ser aplicada em outras disciplinas. Georgeanne atenta, porém, para a estruturação prévia do projeto pedagógico, com definição de público, conteúdos, objetivos e metas que se queira alcançar para em seguida analisar as possibilidades de ensino e aplicação do modelo em outras disciplinas.

Aprendizagem controlada
Seja qual for o modelo utilizado, a eficácia da aprendizagem e o alcance dos resultados almejados pelos educadores são uma preocupação constante na elaboração dos métodos. Para checar o aprendizado e buscar um certo controle sobre os resultados do ensino oferecido, o Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) criou um sistema próprio que envolve diversos estágios. Funciona mais ou menos assim: ao final de um ciclo é verificado qual o nível de desenvolvimento dos alunos em relação aos objetivos de aprendizagem do programa e, com base nos resultados, são desenhadas iniciativas de várias naturezas para apoiar os alunos nesse desenvolvimento, explica Carolina da Costa, doutora em Aprendizagem e Cognição pela Rutgers University (EUA), coordenadora de Ensino e Aprendizagem do Insper.

O processo possui quatro grandes etapas: definem-se os objetivos (com base também em demandas do mercado de trabalho), traduzem-se esses objetivos em métricas passíveis de mensuração (não necessariamente quantitativa), criam-se instrumentos de avaliação para capturar as competências almejadas e analisa-se o desempenho dos alunos com base nas métricas criadas (obtendo, assim, um panorama descritivo do nível de desenvolvimento dos alunos diante dos objetivos avaliados).

"Existem instrumentos de avaliação aliados à metodologia estatística que nos permitem extrair informações valiosas sobre o nível de aprendizado - aquele que a escola se compromete a entregar. O processo nos permite acessar uma parte importante da dinâmica de aprendizado, mas nunca a totalidade dela, já que é impossível controlar todos os meandros do aprendizado individual", diz Carolina.

A eficácia da mensuração dos resultados de aprendizagem é questionada por Luciana Barros de Almeida, pedagoga e psicopedagoga, vice-presidente nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia. "O conhecimento não é algo que possa ser eficazmente mensurável, porque aprender acontece entre a objetividade e a subjetividade", diz. Segundo ela, também não seria possível medir se um aluno aprendeu mais do que o outro porque as instâncias de aprendizagem (organismo, inteligência, corpo e desejo) acontecem em tempo e espaços diferentes variando de acordo com a influência, inclusive, do ambiente em que se está inserido. "Não se veem resultados a curto prazo, esse quantum de aprendizagem vai se mostrando no decorrer da vida de cada um, tanto no espaço escolar quanto nos demais espaços sociais", afirma Luciana.

Já Bertha do Valle, professora da Faculdade de Educação da UERJ, com doutorado em Educação, na área de Políticas Públicas, Gestão e Avaliação da Educação, afirma que o aprendizado pode, sim, ser mensurável. Mas ela faz a ressalva de que os seres humanos são diferentes e aprendem de modos distintos: uns aprendem melhor fazendo leitura silenciosa de textos, outros preferem ler em voz alta e há os que gostam de ouvir e discutir os assuntos. Por isso, Bertha lembra que o professor deve utilizar diferentes metodologias durante o período letivo, atento a essas diferenças individuais, e as formas de avaliar o aluno devem ser múltiplas para se poder ter certeza do quanto cada aluno aprendeu.

Georgeanne concorda e afirma que já existe comprovação científica de que quando se envolvem as "experiências multissensoriais" ocorre um impacto de cada um dos sentidos no processo de aprendizagem, e assim se aprende com todo o potencial cerebral.

Para Álvaro Neves, é possível, sim, avaliar o quanto um curso, ou um método de ensino, acrescenta ao aluno em termos de conhecimento e habilidades relevantes. "Evidentemente precisa-se definir o que é 'relevante' para cada curso", ressalta. Ele sugere que provas bem elaboradas, aplicadas antes e durante o processo de aprendizagem, podem ser um dos instrumentos para sondar as habilidades adquiridas, embora o método não seja perfeito e não funcione igualmente para todos os alunos e disciplinas.


Para continuar lendo:  http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=12804

Fonte: http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=12804

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Para saber um pouco mais sobre programas de EaD no âmbito governamental:

O que é a UAB:


A Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal.
O Sistema UAB foi instituído pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006, para "o desenvolvimento da modalidade de educação a distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no País". Fomenta a modalidade de educação a distância nas instituições públicas de ensino superior, bem como apóia pesquisas em metodologias inovadoras de ensino superior respaldadas em tecnologias de informação e comunicação. Além disso, incentiva a colaboração entre a União e os entes federativos e estimula a criação de centros de formação permanentes por meio dos polos de apoio presencial em localidades estratégicas.
Assim, o Sistema UAB propicia a articulação, a interação e a efetivação de iniciativas que estimulam a parceria dos três níveis governamentais (federal, estadual e municipal) com as universidades públicas e demais organizações interessadas, enquanto viabiliza mecanismos alternativos para o fomento, a implantação e a execução de cursos de graduação e pós-graduação de forma consorciada. Ao plantar a semente da universidade pública de qualidade em locais distantes e isolados, incentiva o desenvolvimento de municípios com baixos IDH e IDEB. Desse modo, funciona como um eficaz instrumento para a universalização do acesso ao ensino superior e para a requalificação do professor em outras disciplinas, fortalecendo a escola no interior do Brasil, minimizando a concentração de oferta de cursos de graduação nos grandes centros urbanos e evitando o fluxo migratório para as grandes cidades.


A Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal.
O Sistema UAB foi instituído pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006, para "o desenvolvimento da modalidade de educação a distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no País". Fomenta a modalidade de educação a distância nas instituições públicas de ensino superior, bem como apóia pesquisas em metodologias inovadoras de ensino superior respaldadas em tecnologias de informação e comunicação. Além disso, incentiva a colaboração entre a União e os entes federativos e estimula a criação de centros de formação permanentes por meio dos polos de apoio presencial em localidades estratégicas.
Assim, o Sistema UAB propicia a articulação, a interação e a efetivação de iniciativas que estimulam a parceria dos três níveis governamentais (federal, estadual e municipal) com as universidades públicas e demais organizações interessadas, enquanto viabiliza mecanismos alternativos para o fomento, a implantação e a execução de cursos de graduação e pós-graduação de forma consorciada. Ao plantar a semente da universidade pública de qualidade em locais distantes e isolados, incentiva o desenvolvimento de municípios com baixos IDH e IDEB. Desse modo, funciona como um eficaz instrumento para a universalização do acesso ao ensino superior e para a requalificação do professor em outras disciplinas, fortalecendo a escola no interior do Brasil, minimizando a concentração de oferta de cursos de graduação nos grandes centros urbanos e evitando o fluxo migratório para as grandes cidades.


A Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal.
O Sistema UAB foi instituído pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006, para "o desenvolvimento da modalidade de educação a distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no País". Fomenta a modalidade de educação a distância nas instituições públicas de ensino superior, bem como apóia pesquisas em metodologias inovadoras de ensino superior respaldadas em tecnologias de informação e comunicação. Além disso, incentiva a colaboração entre a União e os entes federativos e estimula a criação de centros de formação permanentes por meio dos polos de apoio presencial em localidades estratégicas.
Assim, o Sistema UAB propicia a articulação, a interação e a efetivação de iniciativas que estimulam a parceria dos três níveis governamentais (federal, estadual e municipal) com as universidades públicas e demais organizações interessadas, enquanto viabiliza mecanismos alternativos para o fomento, a implantação e a execução de cursos de graduação e pós-graduação de forma consorciada. Ao plantar a semente da universidade pública de qualidade em locais distantes e isolados, incentiva o desenvolvimento de municípios com baixos IDH e IDEB. Desse modo, funciona como um eficaz instrumento para a universalização do acesso ao ensino superior e para a requalificação do professor em outras disciplinas, fortalecendo a escola no interior do Brasil, minimizando a concentração de oferta de cursos de graduação nos grandes centros urbanos e evitando o fluxo migratório para as grandes cidades.
A Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal.
O Sistema UAB foi instituído pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006, para "o desenvolvimento da modalidade de educação a distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no País". Fomenta a modalidade de educação a distância nas instituições públicas de ensino superior, bem como apóia pesquisas em metodologias inovadoras de ensino superior respaldadas em tecnologias de informação e comunicação. Além disso, incentiva a colaboração entre a União e os entes federativos e estimula a criação de centros de formação permanentes por meio dos polos de apoio presencial em localidades estratégicas.
Assim, o Sistema UAB propicia a articulação, a interação e a efetivação de iniciativas que estimulam a parceria dos três níveis governamentais (federal, estadual e municipal) com as universidades públicas e demais organizações interessadas, enquanto viabiliza mecanismos alternativos para o fomento, a implantação e a execução de cursos de graduação e pós-graduação de forma consorciada. Ao plantar a semente da universidade pública de qualidade em locais distantes e isolados, incentiva o desenvolvimento de municípios com baixos IDH e IDEB. Desse modo, funciona como um eficaz instrumento para a universalização do acesso ao ensino superior e para a requalificação do professor em outras disciplinas, fortalecendo a escola no interior do Brasil, minimizando a concentração de oferta de cursos de graduação nos grandes centros urbanos e evitando o fluxo migratório para as grandes cidades.
A Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da educação a distância. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados, municípios e do Distrito Federal.
O Sistema UAB foi instituído pelo Decreto 5.800, de 8 de junho de 2006, para "o desenvolvimento da modalidade de educação a distância, com a finalidade de expandir e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior no País". Fomenta a modalidade de educação a distância nas instituições públicas de ensino superior, bem como apóia pesquisas em metodologias inovadoras de ensino superior respaldadas em tecnologias de informação e comunicação. Além disso, incentiva a colaboração entre a União e os entes federativos e estimula a criação de centros de formação permanentes por meio dos polos de apoio presencial em localidades estratégicas.
Assim, o Sistema UAB propicia a articulação, a interação e a efetivação de iniciativas que estimulam a parceria dos três níveis governamentais (federal, estadual e municipal) com as universidades públicas e demais organizações interessadas, enquanto viabiliza mecanismos alternativos para o fomento, a implantação e a execução de cursos de graduação e pós-graduação de forma consorciada. Ao plantar a semente da universidade pública de qualidade em locais distantes e isolados, incentiva o desenvolvimento de municípios com baixos IDH e IDEB. Desse modo, funciona como um eficaz instrumento para a universalização do acesso ao ensino superior e para a requalificação do professor em outras disciplinas, fortalecendo a escola no interior do Brasil, minimizando a concentração de oferta de cursos de graduação nos grandes centros urbanos e evitando o fluxo migratório para as grandes cidades.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Tecnologias no cotidiano e na educação

Boa noite pessoal,
Segue uma reportagem da Record News em que o educador Marco Telles aborda as novas tecnologias, seu impacto na vida das pessoas e seus possíveis usos da educação.

Uma matéria muito interessante que aborda as utilidades das tecnologias e suas implicações, tanto boas, quanto ruins de seu uso.
Abraços!


Alunos fazem intercâmbio sem sair do país natal

Pessoal, segue uma reportagem que li que mostra para onde está caminhando nossa educação!

Boa Leitura:

Alunos fazem intercâmbio sem sair do país natal TIC Educação | 19/09/2011

A troca de experiências entre jovens que vivem em países diferentes não depende, necessariamente, de proximidade física. É o que o Conselho Britânico tenta comprovar com o programa Connecting Classrooms, um espaço virtual que possibilita que o usuário usufrua da linguagem multimídia e digital para diminuir as distâncias culturais entre crianças e adolescentes de cerca de 135 países. E o ambiente das salas de aula é o objeto a ser lapidado. De fato, a ideia de intercâmbio de conhecimentos teve seu início no Brasil em 2007, com foco em modelos de gestão desenvolvidos a partir da visita de diretores brasileiros e britânicos às instituições educacionais de ambos os países. Naquela ocasião, a iniciativa contou com 25 Escolas públicas de cinco estados brasileiros. Mas a partir daí, quisemos introduzir novas tecnologias nas Escolas, afirma Luciana Brasil, gerente do programa no Conselho Britânico. Em 2009, a instituição elaborou uma plataforma online (http:// schoolsonline.britishcouncil. org/brazil-projects) disponibilizada para professores ealunos e que permite comunicação direta entre os educadores brasileiros e os do Reino Unido. Em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a Intel e o Instituto Crescer para a Cidadania, o novo formato propõe temas para debate e prazos para produção de materiais multimídia pelos alunos, divididos entre as séries do ensino fundamental e ensino médio. Cada tema tem um mês para inscrição e dois meses para execução. Nos próximos 12 meses, vamos oferecer um total de 15 temas , conta Luciana. Considerando as férias de verão no Reino Unido, o programa recomeçou em 29 de agosto com os temas Aprendendo com as brincadeiras , para estudantes de 6 a 10 anos; Paradas de Sucesso , de 11 a 14 anos; e Jovem Embaixador , entre 14 e 18 anos. A língua oficial e obrigatória do projeto é o inglês. O ensino da língua se torna mais prático e cria a possibilidade de comunicação real com outras pessoas e a certeza deumretorno. Isto é bem significativo para os alunos e os deixa mais entusiasmados com a matéria , afirma Daniela de Bastos da Silva, professora de Inglês da Escola municipal Maria da Glória Veríssimo de Faria, em Itapema (SC). Ela conheceu o programa no ano passado e, entre maio e julho deste ano, coordenou a troca de cartões postais produzidos por 45 alunos da 6ª série. As informações sobre os principais pontos turísticos da cidade no litoral catarinense foram enviadas aos estudantes britânicos. Há mais motivação dos estudantes, que se sentem em contato com o mundo, afirma. Em Brasília, a experiência foi um pouco diferente. Para os alunos de 2º e 3º ano do Centro de ensino médio da Asa Norte (CEAN), a comunicação virtual não conseguiu reduzir as diferenças com o fuso britânico, segundo a professora de Sociologia Mariana Letti. Os alunos ficaram frustrados com o desenrolar do projeto, pois esperavam mais interatividade na comunicação. A plataforma deu poucas respostas, observa.

Fonte: http://www.ticeducacao.com.br/

domingo, 18 de setembro de 2011

O que é a EaD?


O que é a Educação a Distância - EaD

Para abrir este Blog, trouxe um conceito bem simples sobre o que é a EaD.
Assim, temos abaixo uma leve introdução ao conceito, retirada do site "Educação a Distância":

"A qualquer pessoa, em qualquer lugar e qualquer tempo, o acesso ao conhecimento.
A educação a distância é uma modalidade de aprendizagem em que a comunicação e a construção de conhecimentos pode acontecer com a participação de pessoas em locais e tempos distintos. São necessárias tecnologias cada vez mais sofisticadas  para a conexão entre elas, buscando corresponder às necessidades de uma pedagogia que se desenvolve por meio de novas relações de ensino-aprendizagem.
O ITS Brasil acredita que, quando postas a serviço do desenvolvimento, as TICs podem vir a contribuir, de forma significativa, para promover uma inserção cidadã das pessoas na Sociedade da Informação e do Conhecimento."

Deste modo a EaD vem como alternativa ao ensino tradicional e com o conceito apresentado acima, podemos ver que ela embora esteja se integrando de modo surpreendente as novas tecnologias, pode utilizar outros meios para cumprir seus objetivos.

Fonte: http://www.educacaoadistancia.org.br/